sábado, 30 de abril de 2022
terça-feira, 26 de abril de 2022
Desafio - 3º e 4º anos do 1º ciclo - A FUGA
Estes dois meninos, o nome lhes darás e com eles, uma história inventarás.
Certo é que fogem de algo, de alguma coisa, de um ser estrambólico e medonho, quem sabe? Ou então, não é bem disso que se trata. Afinal, o que será?
Só tu saberás. Uma aventura será escrever esta história que parece ser também ela, a história de uma aventura.
Aguarda-te um prémio, se o teu texto for um dos três primeiros selecionados, pela sua imaginação, correção escrita e clareza.
Podes enviar por aqui (pelo blog, através do formulário de contacto), ou para: celestemdag@gmail.com
Os teus professores, pais/encarregados de educação poderão ajudar-te a enviar o teu precioso trabalho.
Conto contigo! Boa sorte!
Ilustração de Cristina Malaquias para o livro " A Oliveira Mágica"Desafio - 1º e 2º anos do 1º Ciclo - BEATRIZ DECIDE ESCREVER UMA HISTÓRIA
A História que Beatriz está a escrever vai ser inventada por ti, com pózinhos de perlimpimpim.
Não há limites para a tua imaginação.
Escreve uma história, como gostares, real ou fantástica, deste ou de outro mundo, alegre ou triste, engraçada ou mal disposta...Tu saberás a magia que lhe darás. Boa sorte!
terça-feira, 19 de abril de 2022
Resultados do desafio "COM UM DRAGÃO NA CABEÇA", para o 4º ano e 2º ciclo (continuação - outros textos selecionados)
" COM UM DRAGÃO NA CABEÇA"
Texto de: Francisco Caroço, 4º ano
"O Dragão da Paz"
Não muito longe daqui, um presidente tirano e sedento
de vingança, decidiu invadir um país. As aldeias e as cidades foram arrasadas,
as populações fugiam para onde podiam.
Esta história diz respeito, a um menino chamado Marco,
que ficou órfão por causa dos bombardeamentos. Como o resto da população da sua
aldeia, ele teve de fugir para as montanhas. Aí, encontrou uma gruta. Com o
decorrer do tempo, ele começou a ouvir um barulho estranho que vinha das
profundezas dela.
- Quem está aí? – perguntou o menino.
- Uh! Uh! Uh!... não te assustes. – disse uma voz
grossa e avassaladora.
- Quem és tu? – disse o menino muito atrapalhado.
- Sou um dragão que tem a missão de trazer a PAZ e a
HARMONIA a todos os homens.
- Aparece, que eu quero ver-te! – disse o Marco.
Num ápice, apareceu um jovem e esbelto dragão, de
cores azul e amarelo.
O menino ficou com medo, e com sua voz trémula disse:
- Onde estão os teus pais?
- Estou sozinho. Os meus pais ao longo dos séculos
foram sacrificados para que os homens pudessem viver em PAZ.
De repente, começaram a ouvir-se estrondos, e o menino
disse:
- Anda! Vamos embora, que estamos a ser bombardeados.
Na fuga, o dragão foi atingido mortalmente, quando protegia o menino. Então, ele transformou-se numa nuvem que cobriu todo o planeta e que chegou ao coração de todos os homens e fez com que, mais uma vez, eles vivessem em PAZ e HARMONIA.
FIM
Texto de: Benedita Amaral, 4º ano
"O dragão do jacarandá"
Era uma vez um dragão que vivia numa
caverna.
O dragão estava sempre no seu canto
porque todos pensavam que ele era mau. Ele ficava tão triste! Quando podia ia
para o seu lugar preferido, à sombra do jacarandá.
Como todas a pessoas já tinham ido para casa, o dragão aproveitou para
passear pela aldeia. Quando anoiteceu, o dragão foi espairecer junto à sombra
da grande árvore de Jacandará.
De repente, ouviu-se um grito e o
dragão foi logo ver. Ao olhar, observou que um menino tinha a camisola presa
num galho do jacarandá. O dragão agarrou o menino, libertou-o, abraçou-o e
deu-lhe um beijinho.
- Muito obrigado! - disse o
menino.
- Desculpa-me, desculpa-me por favor, por favor! – continuou ele.
Assim, o dragão ganhou coragem para
ir até à aldeia onde, certo dia, tinha sido humilhado pelo menino, por causa do
seu aspeto.
Quando o dragão chegou à aldeia
começaram todos a gritar e a esconderem-se, mas o menino apareceu e disse:
- Peço muita desculpa por tê-lo humilhado
senhor dragão, é o meu herói.
E como presente, toda a aldeia mandou enfeitar com flores de jacarandá a Igreja, ficando todos os seus habitantes, amigos do dragão.
FIM
Texto de: Maria Leonor Balhau, 4º ano
"O Dragão e a Princesa"
Certo dia a princesa Ana foi dar uma
volta pela floresta. Ela tinha encontrado um bebé dragão.
A
princesa ficou muito entusiasmada. Ela levou o dragão para casa, cuidou dele
como se ele fosse um bebé. Deu-lhe banho, comida e aqueceu-o. Todas as noites o
dragão dormia com a princesa.
Mas todos os dias ele ia crescendo,
crescendo e a cama foi ficando cada vez mais pequena para o tamanho do dragão.
Um dia a princesa decidiu ir passear
com o dragão e todos ao seu redor se escondiam com medo dele. Ele sentiu-se um
pouco mal, mas a princesa disse-lhe:
- Dragão, não deverias importar-te com
a opinião dos outros, mas sim com a tua opinião.
O dragão agradeceu à princesa Ana, o
conselho.
No dia seguinte, a princesa Ana foi
dar um segundo passeio mas desta vez junto do pátio do castelo.
Os reis ficaram admirados com os
passeios da princesa e do dragão mas aceitaram aquela amizade com naturalidade.
FIM
segunda-feira, 18 de abril de 2022
"LER É O MELHOR REMÉDIO"
com a escritora Celeste Almeida Gonçalves
Durante os meses de abril e maio, será dinamizada uma atividade de mediação de leitura, com a escritora Celeste de Almeida Gonçalves, em todas as Escolas e Jardins de Infância do Agrupamento de Escolas José Silvestre Ribeiro.
Os seus livros constituirão uma oportunidade para a motivação das crianças para a leitura e para a escrita. E se o sonho mora dentro de cada um de nós, muito mais pode acontecer! Atividades diversas e criativas levar-nos-ão por viagens e descobertas inesquecíveis para cada um.
O estilo de vida saudável e o bem-estar moram, também, dentro dos livros. Este será um dos principais tópicos a abordar, a partir de cada história, nesta viagem em que muito há para ouvir, ver, ler e produzir. Dentro de cada livro existe prazer, bem-estar e saúde. Se queremos ter uma vida saudável, «LER É O MELHOR REMÉDIO!»
As atividades de mediação da leitura «LER É O MELHOR REMÉDIO!» integram a programação do plano de ação «Escola é Saúde, Saúde é Escola», promovido no âmbito do Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar (PIICIE – 2ª fase) é promovido pela CIMBB e financiado pelo Centro 2020, Portugal 2020 e Fundo Social Europeu.
Informações: educacao@cm-idanhanova.pt
#leréomelhorremédio
#saúdeéescola
#escolaésaúde
#PIICIE2
Comentários
sábado, 16 de abril de 2022
Resultados do desafio "COM UM DRAGÃO NA CABEÇA", para o 4º ano e 2º ciclo
" COM UM DRAGÃO NA CABEÇA"
Desenho de Benedita Amaral Andrade, 4º anoAmigos, estou muito feliz com os vosso trabalhos! Sinto-me surpreendida e recompensada pelo desafio criado. Valeu a pena!
Todos os textos por vós escritos são especiais. Deixam uma marca em quem os lê. Seguramente, publicá-los-ei todos.
Os três primeiros textos, foram os selecionados, pois, revelaram criatividade, correção e clareza ao nível do domínio da língua portuguesa, para além de relevante inovação, na minha opinião. Os valores humanos, que todos devemos cultivar, estão, para meu contentamento, presentes no que escreveram.
Isto não significa que as outras histórias, escritas pelos outros meninos e meninas, não tenham também valor. Bem pelo contrário. Algumas são muito interessantes.
Parabéns, aos vencedores e a todos os participantes!
Todos os pequenos escritores, ao aceitarem este desafio, receberam um livro, oferecido por este blog.
Obrigada a todos os que de uma forma ou de outra, incentivaram à escrita e ajudaram a orientar as crianças na publicação do seu trabalho.
Fiquem atentos! Mais desafios surgirão, durante os meses seguintes. E os prémios, pois claro, serão uma das recompensas! A melhor recompensa, é a vossa participação. Ler e escrever é prazer. Um bem haja especial à Professora e amiga São Seita Machado, elemento essencial neste processo, pela dinamização que fez junto dos seus alunos.
Nunca deixem de escrever!
Beijinhos.
Texto de: Margarida Poejo Fava Mendes de Deus, 4º ano
"Aquiles"
Era uma vez um dragão que vivia na sua comunidade de dragões, rodeado da família e dos amigos, mas este dragão não era feliz. Este dragão, de seu nome Aquiles, era bem diferente de todos os outros. Aquiles, em vez de cuspir fogo, cuspia água e vivia completamente desolado com esta sua característica.
A sua mãe dizia-lhe: - Não te preocupes filho! Um dia descobrirás utilidade para essa tua característica. Mas Aquiles não se convencia.
Não podia brincar com os seus amigos às bolas de fogo porque só cuspia água, não podia acender uma fogueira porque só as apagava, então, isolava-se e mal abria a sua boca.
Até que houve um ano em que tudo mudou.
Aquiles e a sua comunidade viviam um período de muito calor. Pouco tinha chovido nesse Inverno e a seca era extrema. Já não tinham o que comer, os terrenos estavam secos e a água era cada vez mais escassa.
Os dias eram tão quentes que todas as semanas havia fogos e foi aí que Aquiles se lembrou e abriu a sua boca. Com a sua garra de dragão sobrevoou a toda a povoação e apagou os fogos, encheu as barragens e os lagos, alagou os terrenos e, a partir daí, tudo mudou.
Aquiles passou a ser o dragão mais especial, diferente e feliz dos dragões. A sua água tinha-os salvado a todos!
FIM
Texto de: Guilherme Cruz Oliveira, 4º ano
"O
dragão Arco-Íris"
Num
lindo dia de Verão, há muito, muito tempo atrás vivia na maior montanha do
mundo, uma família de dragões.
Eram
três elementos na família: a mãe, o pai e o filho. A mãe era cabeça rosa, corpo
azul e membros verdes; o pai era cabeça azul, corpo verde e membros rosa, mas o
filho… ele não tinha só três cores, ele era muito diferente, tinha todas as
cores do Arco-Íris.
A
mãe e o pai levaram-no aos melhores médicos para dragões, mas nenhum encontrou
a resposta.
Até
que um dia descobriram toda a verdade.
A
mãe ouviu o pai a falar sozinho e a dizer:
-
Ufa! Ainda não me descobriram!
Então,
a mãe disse:
- O
que é que nós ainda não descobrimos?
- É
que não é só ele com muitas cores, eu também! – respondeu o pai.
-
Podias ter dito antes! - disse-lhe a mãe.
O
filho ouviu os pais a discutirem e fugiu, mas deixou-lhes uma mensagem que
tinha escrito:
- Eu
fugi para muito longe de casa e chegarei ao sítio pretendido. Adeus pai e mãe.
Amo-vos!!!
Os
pais quando leram a mensagem saíram de casa a voar, cada vez mais rápido, à
procura do seu filho.
O
pai viu uma quinta e disse para a mãe:
-
Vamos ver ali em baixo.
Quando
lá chegaram, ouviram um barulho estranho e a mãe disse:
- É
ele! FILHOOOO!
-
MÃEEEE!
Foi
então que o pai disse:
- Filho,
não és só tu às cores, eu também sou! Nós temos a maior sorte do mundo, porque
temos um super-poder e podemo-nos transformar em qualquer cor.
E assim, uniram-se e voltaram felizes para casa.
FIM
Texto de: Maria Sara Power, 4º ano
"Dragões"
Era uma vez uma menina. Ela vivia com o pai e com a mãe
numa grande casa.
A menina era muito sonhadora. Acreditava na magia, mais
do que noutra coisa qualquer. Acreditava que um dia veria bruxas, feiticeiros,
fadas, dragões e outros seres extraordinários.
Nos desfiles de Carnaval, ia sempre vestida ora de bruxa,
ora de feiticeiro, ora de fada, ora de dragão, ora de outra fantasia qualquer.
E ela adorava tudo isso. Mas do que ela gostava mesmo era de dragões.
Tinha livros sobre dragões aos montões. Também tinha
jogos de dragões. Sempre que ia passear, fosse com a sua família, fosse sozinha,
levava livros sobre estes seres.
Numa tarde, em que ela estava no jardim a ler sobre os
seus seres fantásticos preferidos, ficou tão cansada que adormeceu. Horas mais
tarde a mãe foi acordá-la:
- Filipa, Filipa, acorda! Um dragão saiu do teu livro!
- O quê?! Onde está ele, minha mãe? – perguntou Filipa,
entusiasmada.
- Está no jardim do vizinho da frente – respondeu a mãe.
Filipa correu para ver o dragão. Uau! Ele era tão bonito!
Com as escamas azuis, verdes e vermelhas, tão brilhantes!
- Boa tarde, senhor dragão! – cumprimentou a Filipa.
O dragão respondeu:
- Boa tarde. Como é que te chamas?
- Filipa! Mas queria saber uma coisa. Porque é que vieste
aqui?
- Olha, eu não tenho pais. Quer dizer, já morreram. E eu
vim aqui para te levar ao meu reino!
Então, Filipa montou o dragão e, voou, voou …
Quando chegaram ao prometido reino, Filipa ficou
deslumbrada. Tantos dragões!
- Podes ficar aqui dois dias. Depois tens de voltar ao
teu lar.
E Filipa ficou. Durante os dois dias permitidos. Montou
dragões, brincou com eles e fez muitas mais coisas.
Filipa voltou a casa, dois dias depois, e contou tudo,
tudinho aos seus colegas, pais e amigo. Deslocam-se pessoas de todo o mundo, só
para a ouvir.
E ainda hoje podes ver no museu dos dragões, o livro que
Filipa lera naquela tarde.
O que há de novo aqui
De Moçambique, com amor
" D e Moçambique, com amor" (Direitos reservados) A minha passagem por África – “passagem” será um termo desajustad...
-
Gostas de aventura e emoção? "A Oliveira Mágica" desafia a tua imaginação! Francisco vive numa grande cidade, na companhia dos ...