terça-feira, 19 de abril de 2022

Resultados do desafio "COM UM DRAGÃO NA CABEÇA", para o 4º ano e 2º ciclo (continuação - outros textos selecionados)


" COM UM DRAGÃO NA CABEÇA"


                                                                                                Escultura de António Criações


                                          Texto de: Francisco Caroço, 4º ano


"O Dragão da Paz"

Não muito longe daqui, um presidente tirano e sedento de vingança, decidiu invadir um país. As aldeias e as cidades foram arrasadas, as populações fugiam para onde podiam.

Esta história diz respeito, a um menino chamado Marco, que ficou órfão por causa dos bombardeamentos. Como o resto da população da sua aldeia, ele teve de fugir para as montanhas. Aí, encontrou uma gruta. Com o decorrer do tempo, ele começou a ouvir um barulho estranho que vinha das profundezas dela.

- Quem está aí? – perguntou o menino.

- Uh! Uh! Uh!... não te assustes. – disse uma voz grossa e avassaladora.

- Quem és tu? – disse o menino muito atrapalhado.

- Sou um dragão que tem a missão de trazer a PAZ e a HARMONIA a todos os homens.

- Aparece, que eu quero ver-te! – disse o Marco.

Num ápice, apareceu um jovem e esbelto dragão, de cores azul e amarelo.

O menino ficou com medo, e com sua voz trémula disse:

- Onde estão os teus pais?

- Estou sozinho. Os meus pais ao longo dos séculos foram sacrificados para que os homens pudessem viver em PAZ.

De repente, começaram a ouvir-se estrondos, e o menino disse:

- Anda! Vamos embora, que estamos a ser bombardeados.

Na fuga, o dragão foi atingido mortalmente, quando protegia o menino. Então, ele transformou-se numa nuvem que cobriu todo o planeta e que chegou ao coração de todos os homens e fez com que, mais uma vez, eles vivessem em PAZ e HARMONIA.

                                                FIM

                     Texto de: Benedita Amaral, 4º ano

"O dragão do jacarandá"

Era uma vez um dragão que vivia numa caverna.

O dragão estava sempre no seu canto porque todos pensavam que ele era mau. Ele ficava tão triste! Quando podia ia para o seu lugar preferido, à sombra do jacarandá.

  Como todas a pessoas já tinham ido para casa, o dragão aproveitou para passear pela aldeia. Quando anoiteceu, o dragão foi espairecer junto à sombra da grande árvore de Jacandará.

De repente, ouviu-se um grito e o dragão foi logo ver. Ao olhar, observou que um menino tinha a camisola presa num galho do jacarandá. O dragão agarrou o menino, libertou-o, abraçou-o e deu-lhe um beijinho.

  - Muito obrigado!  - disse o menino.

  - Desculpa-me, desculpa-me por favor, por favor! – continuou ele.

Assim, o dragão ganhou coragem para ir até à aldeia onde, certo dia, tinha sido humilhado pelo menino, por causa do seu aspeto.

Quando o dragão chegou à aldeia começaram todos a gritar e a esconderem-se, mas o menino apareceu e disse:

- Peço muita desculpa por tê-lo humilhado senhor dragão, é o meu herói.

E como presente, toda a aldeia mandou enfeitar com flores de jacarandá a Igreja, ficando todos os seus habitantes, amigos do dragão.

                                                    FIM


Texto de: Maria Leonor Balhau, 4º ano

"O Dragão e a Princesa"

Certo dia a princesa Ana foi dar uma volta pela floresta. Ela tinha encontrado um bebé dragão. 

  A princesa ficou muito entusiasmada. Ela levou o dragão para casa, cuidou dele como se ele fosse um bebé. Deu-lhe banho, comida e aqueceu-o. Todas as noites o dragão dormia com a princesa.

Mas todos os dias ele ia crescendo, crescendo e a cama foi ficando cada vez mais pequena para o tamanho do dragão.

Um dia a princesa decidiu ir passear com o dragão e todos ao seu redor se escondiam com medo dele. Ele sentiu-se um pouco mal, mas a princesa disse-lhe:

- Dragão, não deverias importar-te com a opinião dos outros, mas sim com a tua opinião.

O dragão agradeceu à princesa Ana, o conselho.

No dia seguinte, a princesa Ana foi dar um segundo passeio mas desta vez junto do pátio do castelo.

Os reis ficaram admirados com os passeios da princesa e do dragão mas aceitaram aquela amizade com naturalidade.

                                                  FIM

 

Celeste Almeida Gonçalves

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