" COM UM DRAGÃO NA CABEÇA"
Texto de: Francisco Caroço, 4º ano
"O Dragão da Paz"
Não muito longe daqui, um presidente tirano e sedento
de vingança, decidiu invadir um país. As aldeias e as cidades foram arrasadas,
as populações fugiam para onde podiam.
Esta história diz respeito, a um menino chamado Marco,
que ficou órfão por causa dos bombardeamentos. Como o resto da população da sua
aldeia, ele teve de fugir para as montanhas. Aí, encontrou uma gruta. Com o
decorrer do tempo, ele começou a ouvir um barulho estranho que vinha das
profundezas dela.
- Quem está aí? – perguntou o menino.
- Uh! Uh! Uh!... não te assustes. – disse uma voz
grossa e avassaladora.
- Quem és tu? – disse o menino muito atrapalhado.
- Sou um dragão que tem a missão de trazer a PAZ e a
HARMONIA a todos os homens.
- Aparece, que eu quero ver-te! – disse o Marco.
Num ápice, apareceu um jovem e esbelto dragão, de
cores azul e amarelo.
O menino ficou com medo, e com sua voz trémula disse:
- Onde estão os teus pais?
- Estou sozinho. Os meus pais ao longo dos séculos
foram sacrificados para que os homens pudessem viver em PAZ.
De repente, começaram a ouvir-se estrondos, e o menino
disse:
- Anda! Vamos embora, que estamos a ser bombardeados.
Na fuga, o dragão foi atingido mortalmente, quando protegia o menino. Então, ele transformou-se numa nuvem que cobriu todo o planeta e que chegou ao coração de todos os homens e fez com que, mais uma vez, eles vivessem em PAZ e HARMONIA.
FIM
Texto de: Benedita Amaral, 4º ano
"O dragão do jacarandá"
Era uma vez um dragão que vivia numa
caverna.
O dragão estava sempre no seu canto
porque todos pensavam que ele era mau. Ele ficava tão triste! Quando podia ia
para o seu lugar preferido, à sombra do jacarandá.
Como todas a pessoas já tinham ido para casa, o dragão aproveitou para
passear pela aldeia. Quando anoiteceu, o dragão foi espairecer junto à sombra
da grande árvore de Jacandará.
De repente, ouviu-se um grito e o
dragão foi logo ver. Ao olhar, observou que um menino tinha a camisola presa
num galho do jacarandá. O dragão agarrou o menino, libertou-o, abraçou-o e
deu-lhe um beijinho.
- Muito obrigado! - disse o
menino.
- Desculpa-me, desculpa-me por favor, por favor! – continuou ele.
Assim, o dragão ganhou coragem para
ir até à aldeia onde, certo dia, tinha sido humilhado pelo menino, por causa do
seu aspeto.
Quando o dragão chegou à aldeia
começaram todos a gritar e a esconderem-se, mas o menino apareceu e disse:
- Peço muita desculpa por tê-lo humilhado
senhor dragão, é o meu herói.
E como presente, toda a aldeia mandou enfeitar com flores de jacarandá a Igreja, ficando todos os seus habitantes, amigos do dragão.
FIM
Texto de: Maria Leonor Balhau, 4º ano
"O Dragão e a Princesa"
Certo dia a princesa Ana foi dar uma
volta pela floresta. Ela tinha encontrado um bebé dragão.
A
princesa ficou muito entusiasmada. Ela levou o dragão para casa, cuidou dele
como se ele fosse um bebé. Deu-lhe banho, comida e aqueceu-o. Todas as noites o
dragão dormia com a princesa.
Mas todos os dias ele ia crescendo,
crescendo e a cama foi ficando cada vez mais pequena para o tamanho do dragão.
Um dia a princesa decidiu ir passear
com o dragão e todos ao seu redor se escondiam com medo dele. Ele sentiu-se um
pouco mal, mas a princesa disse-lhe:
- Dragão, não deverias importar-te com
a opinião dos outros, mas sim com a tua opinião.
O dragão agradeceu à princesa Ana, o
conselho.
No dia seguinte, a princesa Ana foi
dar um segundo passeio mas desta vez junto do pátio do castelo.
Os reis ficaram admirados com os
passeios da princesa e do dragão mas aceitaram aquela amizade com naturalidade.
FIM
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